A política de alfabetização na idade certa do Piauí também foi destacada no debate
A política de alfabetização em regime de colaboração de Sergipe e o regime de colaboração entre o Estado e municípios abriram o ciclo de debates da tarde desta terça-feira, 12, no Fórum Regional da Undime Nordeste, realizado em Aracaju. Mediada pela presidente da Undime/SE e Regional Nordeste, DME de Nossa Senhora do Socorro, Josevanda Franco, e pela dirigente municipal de Educação de Francinópolis/PI e presidente da Undime/PI, Eliane Morais, o estado do Piauí também mostrou os desafios e avanços na implementação de políticas públicas de alfabetização na idade certa e o regime de colaboração na consolidação dessas estratégias.
O secretário de Estado da Educação e Cultura de Sergipe, José Macedo Sobral, destacou os programas sergipanos Acolher, que regimenta psicólogos e assistentes sociais no ambiente escolar; o Cuidar-SE na mobilização de estratégias de dignidade menstrual e educação em saúde e o Programa Alfabetizar pra Valer, com o objetivo de universalizar a alfabetização para mais de 43 mil alunos participantes dos 75 municípios sergipanos. “Trabalhamos efetivamente com o regime de colaboração como forma de participação de todos. São responsabilidades compartilhadas. Não se pode chegar ao Ensino Médio sem passar pelo Fundamental”, disse.
Zezinho Sobral mostrou os dados de fluência, aprendizagem, letramento e numeração no início do programa Alfabetizar pra Valer e dados atuais, além de destacar como o estado de Sergipe vem conseguindo sair do mapa vermelho para bons índices de alfabetização na idade certa.
A coordenadora de Fortalecimento da Aprendizagem do Programa Piauiense de Alfabetização na Idade Certa da Secretaria de Estado da Educação do Piauí, Lia Sousa, desenhou o programa desde a adesão dos 224 municípios até a ampliação dos dados positivos com as estratégias já implementadas. “A política de alfabetização trabalha por eixo. O Programa Piauiense disponibiliza o Prêmio Alfa 1, interligado com os resultados das avaliações internas; trabalha com o material didático complementar para os 1° e 2° anos e orientações pedagógicas para a educação infantil, além da avaliação de fluência para o 2° ano, bolsas de extensão tecnológica, formação de professores e gestores escolares e municipais”, pontuou.
A mediação da mesa ficou por conta da dirigente municipal de Educação de Nossa Senhora do Socorro/SE, a presidente da Undime Região Nordeste e Undime/SE Josevanda Franco. “A colaboração é, além de uma atribuição legal, um compromisso moral que os estados mantêm com os municípios, observando que os municípios são a parte menor da distribuição das receitas educacionais. Então para todos nós que fazemos educação nos municípios, é de suma importância esse suporte do estado na garantia de políticas públicas educacionais regidas pelo regime de colaboração eficiente, eficaz e com efetividade”, disse.
A dirigente municipal de Educação de Francinópolis/PI e presidente da Undime/PI, Eliane Morais, que também mediou o debate, ressaltou que o regime de colaboração entre estados e municípios ainda é um desafio, porém salientou a importância do programa de alfabetização para a mudança de realidade no Piauí.
Já Josevanda Franco finalizou a mesa chamando atenção para as demandas de crianças e adolescentes com políticas educacionais diferenciadas. “Não adianta somente termos leis; nós precisamos gostar do que fazemos”, concluiu.
Fonte: Secretaria de Estado da Educação e da Cultura
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