Foram estudos realizados como o reconhecimento das cores por portadores de daltonismo, experimentos com protótipo de carro a energia solar, além de pesquisa sobre os pontos turísticos, higiene pessoal, material reciclado e saúde
O Centro de Excelência Leandro Maciel, em Aracaju, promoveu um dia letivo especial nesta sexta-feira, 1º de dezembro. Alunos, professores e gestores envolveram-se em experimentos práticos de temas vistos em sala de aula. A Feira de Ciências do Centro ‘Entrelaçando saberes: da teoria à prática’ reuniu, na quadra de esportes da escola, 18 projetos de pesquisas, alguns deles com desenvoltura para a iniciação científica.
O secretário de estado da Educação e da Cultura, Zezinho Sobral, acompanhado da diretora de Educação de Aracaju, Gilvânia Guimarães, e da diretora da escola, Carla Surama, foi conferir de perto as novidades, como o projeto ‘Protótipo de dispositivo para a identificação de cores: da robótica à acessibilidade’, em que, por meio de testes oculares e um dispositivo com sensor, reconheciam as cores dos objetos.
A cada estande montado, uma novidade, como o carro movido à luz solar cujo objetivo é compartilhar ideias sustentáveis e sobre carros elétricos movidos a energia solar. No estande vizinho, o projeto ‘A importância da higiene pessoal’ levou para a feira a ideia dos cuidados com a saúde. “Acho importante que não fiquemos somente em sala de aula. Aqui a gente compartilha aprendizados e conhecemos mais temas e mais pesquisas”, disse o aluno Júlio César dos Santos, da 3º série do Ensino Médio.
Nas pesquisas das áreas de Ciências Humanas, com o projeto ‘Experimentos Jogos Geográficos – geocartas e quebra-cabeça geográfico’, os visitantes puderam conhecer as instituições interligadas à Organização das Nações Unidas (ONU) por meio de jogos lúdicos. A pesquisa foi orientada pelo professor de geografia Rodrigo Lima.
A aluna Lara Luiza, da 2ª série A, participou do projeto ‘Belezas ocultas do Brasil’ e explicou que o turismo vai muito além da paisagem. “Muitos que viajam acham que é somente paisagem, não procuram saber a história. Queremos mostrar que viajar vai além e tem cultura, tem arte, tem o povo. Dividimos por região e trouxemos um lugar de destaque, por exemplo, o Norte, o Forte de São José do Macapá, no Amapá”, explicou.
O secretário de Estado da Educação, Zezinho Sobral, avalia as feiras científicas, culturais e pedagógicas como espaços de saberes que incentivam a criatividade, o aprendizado, o lúdico e a coletividade. Ele destacou que tem percorrido algumas feiras no estado e visto que a escola pública tem mostrado o quanto a iniciação científica está presente na rede pública estadual, e enfatizou os editais abertos em conjunto com a Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do estado de Sergipe (Fapitec/SE), justamente para incentivar a realização e participação dos jovens cientistas em feiras e eventos.
Fonte: Secretaria de Estado da Educação e da Cultura
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